quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Não sou narcisista, apenas me amo a cada dia mais...

Sabe aquelas inseguranças que a gente sente na adolescência em relação ao nosso corpo e a insegurança a respeito do que os outros acham de nós?
Já sofri muito deste mal, no entanto, depois dos 25 consegui compreender que era bobagem se preocupar com os outros, eu deveria me preocupar comigo, com o que eu acho, com o que eu sinto. É difícil aprender esta lição, mas vai passando o tempo e ela se torna crucial para você poder se controlar e ter uma mente saudável.
Valorizar-se num mundo onde os seres humanos também são vistos como objetos e podem ser descartados se não seguirem um padrão de beleza e de comportamento convencional é uma ação indispensável para a nossa própria felicidade.
Alguns podem achar egoísmo pensar primeiro em seu próprio bem estar e em sua própria felicidade, mas aprendi que para que possamos nos preocupar com os outros e com a felicidade de alguém precisamos nos amar primeiro, fazer as pazes e nos sentirmos conformáveis conosco.

Hoje aprendi a amar cada uma das minhas estrias;
Aprendi a amar o fato de eu der baixinha;
Aprendi a amar o fato dos meus cabelos serem ondulados e assanhados;
Aprendi a amar minhas tatuagens quando muita gente me critica por tê-las feito;
Aprendi a amar o meu sorriso, porque é a parte mais bonita do meu rosto;
Aprendi a amar os meus seios e bumbum pequenos;
Amo muito mais as imperfeições do meu corpo do que as coisas perfeitas;
Porque eu não sou apenas isso: essa aparência, eu sou mais, sou inteligente, simpática, divertida, vibrante e consigo animar quem está desanimado.
Não consigo me ver aos pedaços, quando sou muito melhor inteira.

Ame-se.

Mila F

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