sábado, 9 de outubro de 2010

Desconectada



Ela estava parada frente ao mar, o vento brincava com seus cabelos, acariciava seu corpo e beijava sua face.
O mundo poderia ser assim: a calma, as carícias e a natureza. Aquele som nos rochedos...
Ela estava ali, sozinha, tão calma, tão feliz, com uma paz tão grande que não sentia falta daquelas pessoas que viviam ao seu lado, tão bom seria se pudesse ficar ali para sempre: onde existia solidão, mas onde ela não estava presente, ou seja, onde sua presença não incomodava, pois o seu espírito estava preparado para senti-la.
Já se sentiu cansado de estar no meio de tanta gente e se sentir só? Já está cansado de não estar apenas consigo mesmo?
Era exatamente aquilo, algo que todos nós necessitamos, mais poucos param para pensar ou reconhecer... precisamos urgentemente ficar apenas com nós mesmos para que, assim, possamos nos conhecer, possamos nos entender.
Nessa correia do dia a dia... precisamos de uma fuga, algo que nos faça permanecer calmos e reflexivos... Precisamos parar, entrar em contato com a natureza e sentir a presença do universo e simplesmente se jogar.


[Camila Márcia]

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