domingo, 27 de março de 2011

A realidade é formada daquilo que sonhamos...


Catarina e Amélia entraram no bar. Catarina não parava de se perguntar porque aquela mudança radical: Amélia não estava mais deprimida? Já era a terceira vez naquela semana que Amélia e ela iam para aquele bar. Que absurdo! Mas o pior não era o bar ser ruim, mas Amélia sempre voltar para casa frustrada e muito mais desanimada.
Amélia não acreditava que estava tentando saber se tudo o que ela imaginou que viveu na última quarta-feira era realidade ou apenas um sonho, agora ela começava a crer que era um sonho.
As duas bebiam moderadamente. Catarina convidou Amélia para irem até a pista dançar. Amélia rejeitou.
“Claro que foi um sonho. Nunca a realidade é tão bonita, divertida e agradável. Sou muito idiota por vir aqui.” Pensava Amélia.
_Amélia, vem dançar! _chamou Catarina.
Quando Amélia levantou os olhos, para responder Catarina, viu-o entrar no bar. Amélia fitou-o.
Ele passou a vista em todo o bar e também a viu. Caminhou até ela:
_Oi_ cumprimentou ele.
Amélia arregalou os olhos, ele era como ela havia sonhando, ou melhor, como ela se lembrava:
_ Oi.
_Amélia que bom que você está aqui. Eu não parei de pensar em você!
_Oh! Aquela quarta-feira realmente aconteceu? Não foi um sonho?_ assustou-se.
_Não. Eu sei que prometi que te ligaria, mas você escreveu seu número na minha mão e borrou, não tive como ligar.
_Ah... Diego, calma. Eu não fiquei chateada, se você soubesse como estou agora. Todos estes dias eu vim aqui só para ter certeza que tudo aquilo que passamos tinha acontecido realmente. Estou muito feliz por ter acontecido. Eu me diverti muito naquela quarta.
_Eu também_ falou ele tocando as mãos de Amélia_ e, juro, não parei de pensar em você. Tudo o que eu estava sentindo naquela quarta em relação as desilusões amorosas, parece não existir mais. Eu esqueci tudo o que passei, todo o sofrimento e agora você ocupa todos os meus pensamentos.
_Diego... Eu não sei se esqueci o Alex ainda...
_Talvez, se você me der uma chance...
Diego se aproximou de Amélia, segurou-a pela cintura e perguntou, jorrando um hálito fresco de menta em seu rosto:
_Posso de dar um beijo?
_Eu não quero te magoar Diego, você já sofreu tanto. Creio não ter nada interessante para te dar a não ser um coração partido caso você queira se arriscar costurá-lo...
Ele a beijou fervorosamente. Um beijo com sabor de futuro. Posteriormente sussurrou em seu pescoço:
_Posso costurar, sei que consigo.

_Catarina este é Diego_ Amélia apresentou os dois.
Catarina olhou para Diego e disse:
_Cuida bem da minha amiga, nada de fazê-la sofrer viu?
_Tudo bem. Vou fazer o impossível para que ela não sofra, afinal, eu também sei como é ter um coração partido...

[Camila Márcia]

3 comentários:

  1. Ahh,que lindo Conto!
    afinal, eu também sei como é ter um coração partido...
    Será que Amélia tem um pouquinho de sorte?rs
    Beijos Flor.

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  2. Oi Camila,


    Muito legal seu conto... Passei pra deixar um beijo e desejar uma linda semana.


    Ani

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  3. Oi tudo bem!
    Entrei em seu blogue e gostei de tudo que nele encontrei e li!
    Vou ser seu seguidor, seja meu tabém la nos meus blogues. click no meu perfil e encontrará todos os meus blogues.

    transpondo-barreiras.blogspot.com

    Um abração.

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