sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mamãe, as vezes me sinto tão... sei lá, sabe?


_ Mamãe. Mamãe. As vezes me sinto diferente de como eu era.
_ Todos sentem diferenças de uma forma ou de outra, mas todos vamos pelo mesmo caminho, apenas escolhemos caminhos diferentes.Você escolhe seu caminho, Benjamin.
_ Mamãe, vou viver mais quanto tempo?
_ Agradeça pelo que já viveu, meu filho.
(O Curioso Caso de Benjamin Button)


Não consigo entender como as mães conseguem ser mães, elas nem ao menos fazem curso e tão pouco recebem um certificado que nos garantam que vão cumprir tão bem este papel, quiçá isto seja o menos importante, pois o que realmente importa é que são mães.
Mães que sabem consolar e nos mostrar as coisas da vida por um ângulo seguro e firme. Estas mulheres são ótimas para nos mostrar que o que já vivemos faz sentido e só precisamos agradecer por tudo o que passamos. Somos pessoas de sorte, pois vivemos e, um dia já soubemos apreciar o cantar dos pássaros, o vento nos cabelos, um toque...
Creio que mesmo as pessoas que passam pouco tempo sobre esta terra, são pessoas de sorte, ter vida, sentir o sangue correr pelas veias, dar uma gargalhada... É uma bênção!
Definitivamente, não importa o tempo que vamos viver, pois sempre sabemos que a vida é efêmera (mais dias, menos dias todos vamos parar no mesmo local), mas devemos agradecer a Deus por tudo o que já vivemos, já sentimos, já conhecemos...
Agradecermos por sermos pessoas únicas e diferentes, não podemos ter medo de ser diferente dos outros, são nossas diferenças que nos tornam importantes!

[Camila Márcia]

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