sábado, 22 de junho de 2013

Sobre [des]amar


Pensando na vida, na minha, é claro, percebi que a gente aprende a amar com muita facilidade, mas aprender a desamar é um processo árduo e demora. 
Depois de muito sofrer e de sofrer muito a gente vai aprendendo a não amar, aprendendo a guardar o carinho numa caixinha colorida e colocar lá dentro as palavras doces e desejos tão queridos, sonhos não realizados. Depois de tudo guardado nessa caixinha, a gente esconde lá no fundo do armário e esquece completamente da existência dela... Daí fica só as cicatrizes... 
Posso jurar que o pior de aprender a desamar é conviver com as cicatrizes... Elas ficam ali, doloridas, frias, lembrando-nos do tanto que já sofremos e nos botando medo do amor. 
Aí, meu bem, a gente começa a sofrer com o vazio, a frieza e a incerteza de algum dia voltar a amar. Então a gente se pergunta o que vale a pena: aprender a amar [de novo e de novo e de novo] ou desamar?

Mila F.

2 comentários:

  1. Realmente aprender a desamar é duro, árduo, horrendo, doloroso e tantos outros malefícios que eu poderia citar aqui para caracterizar essa palavra pequena. DESAMAR, que nunca?!

    David - Leitor Compulsivo

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