quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Andei caindo, andei apanhando, andei me machucando...



Andei caindo, andei apanhando, andei me machucando e é por causa destas marcas que carrego que posso dizer que estou vivendo.
Falo de marcas que são como cicatrizes, que podem ser profundas ou não. 
Falo de lágrimas que já derramei por quem a fez por merecê-las ou simplesmente me fez derramá-las em vão.
Falo de tudo o que sorri, de todos os amigos que carrego em meu coração.
Falo de esperança, esse sentimento invisível que carrego em cada milímetro de meu ser.
Falo da vida e pra falar da vida, não posso falar só do amor, pois a vida é dor,  é também, vazio, é felicidade é isto tudo a nossa volta.
Por isso sou um bocadinho de esperança e de saudade.
Sou também esse sorriso que trago no rosto e essa tristeza que escondo em minha alma.
Sou o dia do porre e o da ressaca...
Sou tudo e sou nada.
Só sei que não estou completa em mim...
Não posso dar meu coração sem me doar por inteira, não posso ser metade de um amor ou carinho se não for um todo cheio de carinho e amor...
Ando caindo, ando apanhando, ando me machucando muito, mas... com certeza estou aprendendo a ser dura na queda, a ser mais forte, a não derramar tantas lágrimas, a não cair nos seus joguinhos sem graça a jogar com a vida toda vez que ela me joga...

|Camila Márcia|

E é nisto que se resume
o sofrimento:
cai a flor, — e deixa o perfume
no vento! 
(Cecília Meireles)

4 comentários:

  1. Amei o texto!
    Também não sei ser pela metade... só sei viver e sentir se for por inteiro! Isso faz toda a diferença em nossa jornada, pois é só assim que, ao olharmos para trás vemos o quanto fomos felizes, ao olhar para o hoje vemos que ainda o somos, e ao olhar o amanhã temos a certeza de que sempre seremos!!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Somos sempre meias-verdades como a lei da polaridade de Hermês.

    Bjs!!!

    ResponderExcluir
  3. Somos tudo e nada... A vida e nós mesmos construimos o que somos.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  4. "estou aprendendo a ser dura na queda... a não cair nos seus joguinhos sem graça a jogar com a vida toda vez que ela me joga."

    Isso foi incrível, Camila Márcia, rs.

    Aos trancos, quedas e barrancos eu, a gente vai aprendendo a jogar com a vida.

    ResponderExcluir

Obrigada por seu comentário!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...