sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ele poetava o idioma


O que eu mais gostava em Shakespeare era a facilidade com que lidava com as palavras. Parecia que, se não houvesse palavras para o que queria dizer, ele simplesmente a inventava. Ele poetava o idioma. Por inventar palavras, ele bate qualquer outro autor. Quando crescer e tornar-me escritora, e sei que me tornarei, pretendo shakespearear algumas palavras. E já estou praticando.

A menina que não sabia ler
de John Harding


Ps.: Para mim esta é uma das mais belas passagens, pois toda pessoa que sonha um dia ser escritor (a) tem alguém em quem se espelhar, algum escritor que marque tão intensamente que as palavras escritas no papel sobrepujam as palavras que podem ser ditas. Como se não ouvesse apenas a imortalidade das palavras, mas a materialização daquele escritor em cada uma das suas construções frasais enfim, no conjunto da sua obra.  Os escritores embora não mais presentes são imortais, pois residem em outro plano da existencia: no plano das letras. Camões já dizia que as pessoas conquistavam a imortalidade através das Armas e/ou das Letras e isto para mim é Genial!!!

6 comentários:

  1. Cáa,que lindo!
    e há pessoa melhor do que se espelhar nele?
    difícil! ;)
    Que conquistemos a importalidade :)
    Um beijo!

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  2. Oi Camila,
    Já te vejo "imortal", pois você já demonstra o gosto apurado que tem.
    Beijo.

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  3. Realmente ele sempre teve esse "Q" único!

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  4. Adoro tanto que postei ontem um fragmento dele...
    Bjsss

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  5. grande Shakespeare!
    volte sempree e tenha uma boa tarde

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  6. Ahhh quem não gostaria de Shakespearear? Somente um louco, eles escrevia sobre tudo e como maestro que era marca a humanidade até hoje!
    Desculpa a demora para passar por aqui, tempo tem sido raro ultimamente!
    Beijos.

    Thai.

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