sábado, 17 de julho de 2010

Chegou o fim....


Olá! Meu nome é Lisbet e estou morta! Não, não estou brincando, estou falando literalmente. Sei que é dificil compreender que estou morta, pior será vocês compreenderem que fui eu quem decidiu morrer.
Era um sábado, eu estava empolgadíssima porque meus amigos e eu íamos ao cinema. Tudo deveria sair perfeito! Depois do cine passaríamos numa lanchonete e comeríamos alguma coisa.
Encontrei-me com a turma na porta do cinema, trocamos algumas palavras e entramos. Assistimos uma comédia romântica muito boa, rimos muito. Logo após fomos todos para a lanchonete e pedimos pizza toscana, todos comemos.
Quando terminamos já era tarde da noite, Marcos, o garoto que eu paquerava havia algum tempo (essa é outra história) prontificou-se a me deixar, eu fiquei pasma porque ele nunca havia feito nada parecido. Aceitei.
Para minha surpresa ele foi logo falando quando nos sentamos no ônibus:
_ Lisbet, não sei como pedir isso à você, mas... estou super a fim da Ana e não sei como chegar nela, você sabe...
Eu fiquei apavorada, como assim ele era a fim da Ana? Ninguém era a fim da Ana! Ela era muito metida. Não. Ela não era metida, ela era minha melhor amiga e eu a amava, o problema que agora eu estava com ciúmes.
_ Lisbet, Lisbet.... _ ele me chamava preocupado_ você está bem? _ perguntou-me.
_ Eu tô bem, você só me pegou desprevenida, nunca percebi que você estava interessando na Ana..._ falei sem jeito.
Então, falamos sobre futilidades e ao descer do ônibus, caminhamos para a minha casa. Era tão fácil conversar com Marcos, mas era triste saber que ele estava apaixonado por alguém que não era eu e sim minha amiga.
Foi no caminho do ônibus para minha casa onde tudo aconteceu. Vieram dois rapazes nos fecharam a passagem e disseram:
_ Passem tudo o que tiverem.
Marcos reagiu e foi quando o outro rapaz atirou, tudo ocorreu em uma incrível câmera lenta para mim: vi a bala que acertaria Marcos e vi os assaltantes com um sorriso nos lábios, em milésimos de segundos a bala acertaria Marcos e eu tinha que tomar a decisão deixaria ele morrer?
Pulei para tirá-lo da mira da bala e a bala repentinamente acertou em mim, nas minhas costas, ainda escutei a correria dos assaltante e os gritos dos transeuntes, olhei o rosto de Marcos que estava completamente transfigurado e suas mão tremiam ao segurar meu corpo, fechei os olhos e....
A salva de palmas foi geral...

[Camila Márcia]

Um comentário:

  1. Muito bom a história, seu blog também está lindo... um amigo me indicou, adorei viu. beijokas linda!

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